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sábado, 22 de julho de 2023

Calma - O teto da alma

                    Seja qual for a dificuldade, conserve a calma, trabalhando...

"Ante o dominador tíbio que lavava as mãos em referência à Sua vida, Jesus Se fez o símbolo da calma integral  e da absoluta certeza da vitória da verdade." 
Joanna de Ângelis

Segundo Fénelon, a calma em meio às tempestades da vida é uma felicidade, e a sua aquisição está diretamente proporcional à não criação de necessidades quiméricas.

Allan Kardec ensina: "(...) a calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao Espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio.

Encarando as coisas deste mundo da maneira que o Espiritismo faz que ele as considere, o homem recebe com indiferença - mesmo com alegria - os reveses e as decepções que o houveram desesperado noutras circunstâncias. Evidente se torna que essa força que o coloca acima dos acontecimentos lhe preserva de abalos a razão, os quais, se não fora isso, a conturbariam”.

"Não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em Mim." 
(Jo., 14:1)

A calma de Jesus - em todas as situações - assentava-se na absoluta certeza da vitória da verdade e Sua confiança irrestrita e incondicional no Pai Celestial.

Naturalmente o proscênio terrestre apresenta-se nos como uma estrada de trânsito difícil, doloroso, árduo, inçado de cardos ferintes. Não é para menos, considerando-se os baixios evolutivos aos quais estamos (ainda) vinculados, e onde está empoçado - como água estagnada - o ancestral caldo remanescente de nossas transatas defecções.

A vida é difícil e estamos à mercê de inúmeras vicissitudes de percurso. Daí a importância de que se revestem as palavras de André Luiz, quando, através da abençoada mediunidade de Chico Xavier, nos fala do seguinte modo sobre a Calma:

"Se você está no ponto de estourar mentalmente, silencie alguns instantes para pensar: se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranquilidade traz o pior. Se a razão é enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante. Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é bomba atrasada, lançando caso novo. Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática, junto de outros amigos. Se deixou alguma oportunidade valiosa para trás, a inquietação é desperdício de tempo. Se contrariedades aparecem, o ato de esbravejar afastará de você o concurso espontâneo. Se você praticou um erro, o desespero é porta aberta a faltas maiores. Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga distância entre você e o objetivo a alcançar.

Seja qual for a dificuldade, conserve a calma, trabalhando, porque, em todo problema, a serenidade é o teto da alma, pedindo o serviço por solução”.

Rogério Coelho – O teto da alma – O Consolador – Nº 399 – 01/02/2015

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